sábado, 17 de dezembro de 2011

aos que me mudaram e depois mudaram,

e o que eu vou te contar hoje é um pedacinho do tanto que eu fiz por você.
fui decorando minha personalidade com tanta coisa que só agradaria a você... e que é claro, não agradou - é, eu devia ter acreditado um pouquinho em todos aqueles sermões sobre "be yourself".
sempre achei um porre de papo de estraga-prazeres isso... mas partindo-se do conhecido: não podíamos ter sido piores juntos, talvez o conselho cliché não fosse tão infundado assim...
enfim...
é que os retalhinhos de você em mim, não caíram tão bem aos seus olhos mas acabaram resultando em algum tipo de arte final que me agrada sabe? a gente se adapta, poxa. a gente aprende a gostar do que se forçava a aturar tempos atrás.
e é por isso que no fim das contas, eu talvez deva um obrigada a você também.
foste assim, um peso morto... uma âncora pro meu navio. mas contribuiu de algum jeito pra um desfecho que a certo modo me agrada hoje.
é que se lembra daquela banda que eu só ouvia pra te impressionar? é do caralho mesmo...
e sabe aqueles lugares que eu aprendi a frequentar só pro caso de te ver por lá? hoje eu preciso te dizer, combinam muito mais comigo do que com esse restinho que existe de você. aliás, longe de mim dizer que você sempre foi uma pessoa meio pequena...meio "restinho" - ops, falei.

então termino isso daqui da maneira mais educada e bem resolvida possível: reconhecendo um saldo positivo numa merda de história medíocre. é, devo estar mesmo madura pra me pegar pensando nisso sob essa ótica.

um abração,
da desesperadamente sorridente - mas pode chamar de eu.

Um comentário:

  1. Você é muito boa nessa coisa de escrever, Bebela!
    Fico impressionada ( e emocionada!)
    Beijos da sua best do especial! :)

    ResponderExcluir