sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sobre apostar com santos

Era uma vez um santinho.
Ele pagava as promessas que não realizava.
Esfolava os joelhos em escadarias, não comia doces, não podia cortar o cabelo e passava os dias dando 100 pulinhos em nome das chaves de casa que nunca foram encontradas.

Coitadinho do santinho. Pagando pelas alegrias que não podia dar. 

E a gente achando que as promessas não realizadas deixavam de existir.