quarta-feira, 20 de junho de 2012

Sobre tiros e suspiros

Pull the trigger... Para cada letra que eu digito morrem uns alguéns baleados por ninguéns.
Não, isso não é estatística tirada de lugar nenhum, é só palpite, ou premonição, ou sexto sentido até.
Pull the trigger...14 letras, uma ordem, um barulho e menos um. Acabou, pronto, se foi, não sei.
Isso não é início se campanha publicitária, nem dissertação escolar antiviolência - não que eu não seja antiviolência, mas falaremos disso depois. Pull the trigger... Enquanto ficamos aqui discorrendo acerca das mais importantes futilidades alguma coisa acontece. Em algum lugar. E a gente assim, sem pensar, sem nem se responsabilizar...
Mas e a globalização? E o instantâneo fluxo de informação? O mundo é grande, criança, a gente nem sabe como. E em cada cômodo em cada pequena casa em cada pequeno bairro de cada pequena cidade - não, não me refiro à cidade da sua vózinha, pense um pouquinho mais longe - existem alguéns. Cidadãos, indivíduos, homens, organismos, animais. Eles tem células, e dentro dessas pequenas células acontecem coisas... Acontecem e deixam de acontecer. Porque há pessoas puxando gatilhos e há pessoas recebendo tiros. Pull the trigger... Ou talvez não.
Sua cabeça, seu mundo.
Macabro, sinestésico... Disseram.

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