terça-feira, 5 de junho de 2012

Ao amigo estranho,

Então você resolveu aparecer... Não bastasse existir, você tinha também que aparecer... E justo hoje, só pra me lembrar que aprecio muito você... Queria te dizer que nossa tarde me fez rir, me fez bem, me fez rever motivos pra sentir esse magnetismo por você... Imantado, inconstante, indecifrável, enfim...Queria dizer também que não te sinto paixões, nem coisas belas, dotadas de perspectiva, possibilidade ou conotações... Sem intenções, aliás - nem segundas, nem primeiras... Não é assim, não é vontade convencional, não é bonito, nem natural... É natural, aliás... Naturalmente esquisito - é desses sentimentos mais instintivos que verbalizados... E estou pra te dizer que você é caso único disso pra mim...Quis te dizer também que não tenho tido tempo de sofrer pelas suas mazelas ou de me preocupar com as suas sandices... Acho interessante que você encontre essa mãe de quem você tanto carece, mas minhas aspirações me impedem de candidatar-me ao cargo...Digo, enfim, que te desejo próximo de mim, se és ímã, nada melho que a pouca distância... E nunca resisti, não precisou, poxa...Que fique assim, caso singular, pessoa estranha... Fica bem, mas fica perto!

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