terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sobre ruínas

Um belo dia lavou o rosto, trocou de roupa e respondeu mensagens. Abriu a porta da casa, do quarto e do pensamento. Deixou invadir sem medo, sem perguntas e sem cuidado.
E o invasor foi hábil, não deixou de preencher nenhum dos espaços concedidos e ainda se esgueirou para outros mais... Se expandiu e se acomodou. Se espalhou de norte a sul. E sabe que vai levar pedaços importantes quando for embora.

Não é só vazio, é perda de pedaços. É marca deixada em cada coisa que ficar. É perigo, é problema e é uma necessidade terrível de reconstrução.

Quanto tempo será que levaria pra se recuperar de uma pancada dessas?
Que tipo de aprendizados haveria nisso? Não há muito de bom que ver nesse tipo de retaliação. Não há muito de forte pra recosturar os retalhos. Pra remontar os blocos, pra encontrar pedaços novos e ignorar os antigos e tão marcados.

E quando tudo estiver novo de novo, há de chegar outro invasor. 

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