quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Para você...

Calma, amor. Não precisa levar tao a sério isso que eu vou te falar...não precisa se assustar, sair correndo, se elevar acima de algum tipo deus, se sentir o máximo. Honestamente, nada disso é necessário, porque no fim das contas - como eu posso explicar? - não é voce...sou eu.
Se confundiu aí? Pois é... na minha vida essa frase (ou bordão maldito e agourento, ou cliche - como preferir) não se refere só aos términos - diga-se de passagem, durante eles geralmente eu apenas escuto, me desespero e choro. O fato é que quando essa expressao sai de minha boca, ela tem um sentido meio inovador... a verdade é que eu apenas a digo quando me apaixono e nesses momentos, realmente não é voce...realmente sou eu.
Algum tipo de vazio em mim, me faz buscar inconscientemente a perfeiçao em cada pedacinho de voce. Portanto não se sinta muito especial em ser um príncipe aos meus olhos, e acredite: até os piores sapos já receberam semelhante elogio. A verdade é que passo meus dias livres a criar ideais que consomem meus pensamentos por inteiro, e no fim das contas, me pego confundindo sonho com realidade.
Ilusão? Não... seria superficial de mim. Eu diria que é quase um processo literário de criação. Talvez eu seja algum tipo de autora de novela que esboça personagens maravilhosos, mas é bondosa demais, e acaba aceitando qualquer ator medíocre para representá-los. E ao ver seu resultado pavoroso, se decepciona profundamente.
Por favor, não me entenda mal. Não pretendo depreciar você, não me sinto abandonada ou ressentida - pelo menos não nesse momento - mas o que acontece é que constato aqui, entre nós, o inevitável e o tão decorrente. Aconteceu dessa forma conosco não é mesmo? Primeiro contato bem bacana, eu em uma posição vantajosa e superior. Sua aparência em termos de classes sociais seria classe média alta. Um defeitozinho aqui ou ali, mas coisas quase irrelevantes, já que você parecia se adequar aos meus padrões de beleza, além é claro do elemento especial: a disputa. Mais da metade das mulheres queriam você naquela noite, e acredite, não há estimulante melhor que esse.
O que se seguiu foram boas atitudes de sua parte, mas aquele episódio realmente fugiu ao esperado, e sendo assim, fui quase forçada a recusar voce, cá entre nos, sem muito sofrimento. Depois disso veio a completa distância, seguida de uma grande e divertida (?) surpresa sua. Algo que realmente me agradou e me chamou a atençao, mas que foi infelizmente "anulado" pela distancia sucessora.
Por fim das contas você reapareceu, num golpe de sorte e destino, e ao que parece, dessa vez para ficar. Várias vezes me perguntei se voce era algum tipo de presente de Deus para mudar um pouquinho a rotina frustrante do meu coraçao. O que eu penso hoje? Penso que a Adriana Calcanhoto talvez nao tenha um Palpite pra mim =(
Há uma séria de coisas em você que já nao decifro. Você talvez seja bom demais para acontecer de fato. Ou voce talvez nao traga a dose certa de seriedade, compromisso e sacrifício. Nesse momento me culpo de verdade. Qual é o problema? Por que nao posso aceitar alguma forma plausível e existente de perfeiçao?
Você nem de longe imagina o que é a sensação de presenciar algo importante dando errado, e simplesmente não ser forte o bastante para mudar, e salvar tudo.

A verdade é que nesse momento, estou morta de medo. Medo porque vejo mil motivos para que tudo corra bem, sinto seu interesse, sinto a sua reciprocidade, e por algum motivo, alguma infeliz parte de mim tenta jogar areia (ou cimento?) em um começo tão promissor. A verdade é que já vi esse filme dez vezes, com a pequena diferença que talvez você seja o melhor dos tantos será's que eu já arruinei. A verdade é que não quero perder isso, não quero perder voce com meus ideais malucos e idiotas, não quero ficar infeliz outra vez.
A verdade é que "I don't want this feeling to go way.", então por favor "don't be afraid if I'll go crazy for you"

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