que se não bonito, agradável. se não interessante, pouco raso.
se não lisonjeiro, pouco bravo. se não esperto, pouco tolo.
se não doce, só meio-amargo.
que esses extremos entre o que se quer e o que se ganha não brinquem comigo sempre. não brinquem comigo com relação ao que importa.
não, esse afeto educado não me é suficiente. mas, por ora, ele não chega a ser inferior aos afetos intensos que eu almejo - irreais demais, pouco melhores.
e que o cavalheiro cavaleiro que o tempo há de me mandar deslocado, viajado, descontextualizado não se demore tanto quanto aqueles que nunca chegarão. que demore o tempo da espera em lugar do tempo do desespero, da desistência.
e que vivamos assim, menos tristes pra sempre. menos sós por ora.
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