to com as ideias assim completamente emaranhadas. aquela velha história de "nó de marinheiro", conhece? acho que preciso começar a desfazer a bagunça por alguma ponta e vai ser essa aqui mesmo.
acho que continuar o que eu tava fazendo é um jeito clássico de abafar o que eu penso em lugar do que está sendo exibido por aí. e isso é bacana, é bem anestésico, bem relaxante... mas uma hora a gente acaba sentindo saudade de bater um papo com a gente mesmo, né? quer dizer, não sei nem se esses meus plurais de "a gente" e "nós" são petulantes, mas por favor, tenha a audácia de selecionar aqueles dos quais quiser se excluir - eu sinceramente não me importo.
mas é assim mesmo, tô com saudade de quem eu costumava alimentar com livros, com notícias, com um mínimo de gostinho cultural. talvez isso seja a clássica e inaceitável overdose de férias. talvez seja a assustadora e rejeitada saudade da rotina, da correria insana de rezar por uns momentinhos de sossego. acho que esses momentinhos são muito mais valiosos quando não os temos - experimenta só dispor de uns dias pra você e você verá invariavelmente como é fácil jogar fora o tempo livre. com o sono é a mesma coisa - é impressionante como gosto de desejá-lo e não de tê-lo de fato. não que valha a pena, não que seja motivo pra tristeza. não é bom e nem ruim. só é.
e como esse exemplo a gente acaba sendo um tanto de coisas.
entendeu? nem eu.
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