Mas de todo modo, ainda assim existe quê de frenesi nas tuas presenças. Uma alegria fácil, um bem difuso. Não te preciso, mas te quero. Quero já.
É que eu, há pouco, descobri que poderia passar esse restinho de milênio jantando de pijama com o pé apoiado em você. Dormindo no seu canto, puxando sua coberta. Pegando um canudo extra, pra roubar oficialmente sua bebida. Deitada, toda dobrada, em qualquer pedaço de você: perna, peito, colo, que seja.
Que existe um prazer enorme no seu cuidado, no seu jeito todo atrapalhado de ser o melhor que der. Ahh, se fosse sempre essa sua vontade de me fazer feliz, de me manter feliz.
Somos inteiros, cada pessoa. E metades da laranja não existem. Seremos igualmente felizes por nós mesmos. Mas isso não significa que não queiramos ser 2.
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