sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

muito gelo e 2 dedos de água.

ao som incrível de
e não me culpo, mas passei a tarde comparando o amor à uma garrafa cara de whiskey.
acho que tem dessa de envelhecer pra valer, sabe? fiquei pensando que são muitas mesmo as adversidades que surgem em qualquer tipo de contato humano, mas tive a audácia de subestimar todas! Francamente, acho que fatores como a distância, o stress do dia-a-dia, o ciúmes e outras cositas más nem se comparam ao tempo, no que se refere à potência para mudar sentimentos...
poxa, em qualquer lugar do mundo me sinto da mesma forma com relação às pessoas que escolhi pra gostar... e me consideraria muito volúvel se não fosse assim... só que não posso dizer o mesmo quanto ao passar de meses e anos... isso sim é capaz de provocar as menos prováveis reviravoltas.
me impressionam mais os amores que duram décadas do que os que resistem a muitos problemas... mesmo que o passar dos anos seja muito tranquilo, tá na nossa natureza a reciclagem emocional... disse Joaquim Macedo: "minha alma é sensível demais para reter por muito tempo uma mesma impressão", e ainda não conheci humano que no fundo não fosse assim...
acho inclusive que é mais fácil resistir à tempestade que à calmaria. porque o tédio é um veneno em qualquer proposta que nos fazemos... é difícil conviver bem com a rotina... com a falta de desafio. é difícil continuar querendo o que já conquistamos... há tanta vida lá fora, a moda agora é o consumismo de pessoas. a gente compra aos montes, usa um pouquinho e troca. bacana, difícil é se opor a isso, não?


se concordar, fico feliz... só não vá usar disso para trocar o amor pela garrafa de bebida, por favor. o primeiro é mais doce.

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